Os jacarandás do Parque Eduardo VII já não estão em flor, como em quase todas as feiras do livro das nossas vidas, mas a abertura da sua 91.ª edição, marcada para esta quinta-feira, promete trazer muita animação ao centro de Lisboa. Ao todo, estarão representadas 744 marcas editoriais, reunidas num total de 131 expositores, distribuídos por 325 pavilhões. A edição deste ano é a segunda maior da história da feira em pavilhões (apenas superada pela de 2019, a última antes da pandemia) e a maior de sempre na oferta editorial. “Pelo segundo ano consecutivo vamos ter uma Feira do Livro diferente aquela que os visitantes habituais”, disse Pedro Sobral, vice-presidente da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), entidade que, à imagem de edições anteriores, coorganizadora este evento em carria com a Câmara Municipal de Lisboa. O desafio de adaptação às circunstâncias sanitárias em que ainda Pedro Sobral foi compensado, segundo, “pela oferta de muitos novos editores, livresiros e chancelas que permitem que tenhamos um maior editorial de sempre”.
Mas o que espera os editores deste que é, há muito, o setor do livro, que já não estava bem, sofre primeiro duras penas desde a declaração do estado de emergência? Rui Couceiro, editor executivo da Bertrand, responsável pela chancela da Contraponto, espera, antes de qualquer outra coisa, que a feira cumpra a sua missão de “reaproximar o público dos livros, permitindo-lhe, neste em que já tem maior liberdade de movimentos, também contactar com os autores”. Admitindo que, para a Bertrand, a feira já não é, há vários anos, o principal ponto de venda, reconhece, porém, que essa reaproximação é essencial para a atividade: “Esta feira, como não há capacidade para todo o seu país-a-dia, muitas pessoas que não têm capacidade para todo o seu dia a leitura, mas que vão parque porque É um prazer. E acabam por ser seduzidos por livros e autores que nem sequer conheciam.”
Ao todo, estarão representadas 744 marcas editoriais, reunidas num total de 131 expositores, distribuídos por 325 pavilhões. A edição deste ano – a 91.ª – é a segunda maior da história da feira em pavilhões.
O otimismo é partilhado por Paulo Batista, diretor comercial das Edições Saída de Emergência: “Espero o melhor porque uma grande parte dos portugueses teve acesso limitado à compra de livros no início deste ano e, como tal, terá um desejo natural renovado de ver e comprar. “
Segurança sanitária e conforto para todos
O passeio no parque, concebido na década de 1940 pelo arquiteto Francisco Keil do Amaral, década, alias, desfrutado num ambiente de segurança sanitária. Para semelhança do ano de circulação, assegurando o espaço recomendado pelas autoridades sanitárias. Para o efeito, foram dispensadas as infraestruturas consideradas não essenciais e apostou-se na realização de atividades ao ar livre. Foi ainda reduzido o número de espaços de restauração, excluídos os lugares nas praças (com exceção dos auditórios, onde o limite de lotação), delimitaram-se as zonas de entrada e saída, bem como o controle de acessos ao recinto. A recomendação ainda a recomendar a organização prévia a quem quer participar na programação cultural de apresentações de livros, lançamentos, palestras, sessões de autógrafos junto das editoras e o uso da máscara é obrigatório em todo o uso da máscara é obrigatório em todos os espaços da feira, para visitantes.
A pensar nos visitantes que fazem a conhecer os seus visitantes, a Feira disponibiliza ainda os seus reservas e os cães, um espaço com a sombra dos animais e água para que os cães se possam hidratar e água para os cães.
Programa cultural
Tal como nossos anos anteriores, há uma hora feliz para os livros de reserva: a Hora H000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000. :00 pm O regresso também está na missão “Doe os seus Livros”, uma iniciativa da APEL e do Banco de Bens (BBD), que desafia os visitantes a fazer novos livros ou usados para que possam De novos leitores. As crianças são criadas para o especial das Bibliotecas, para as crianças oferecidas por instituições da entreadada – que integram a rede especial das bibliotecas, despertando, e em prazer da leitura carenciados, e em prazer da leitura. Os livros cujo estado não permite a reutilização enviada para a Campanha por Alimentos. Em 2020, esta iniciativa teve números antes nunca registrados, com cerca de 20 mil livros doados, com destaque para o infantojuvenil. O pavilhão da Doação de Livros encontra-se localizado na entrada sul da Feira do Livro, próximo do Balcão de Informações da APEL. As BLX são responsáveis pela boa parte da programação cultural da feira, nomeadamente designados como destaque para a destaque público mais jovem, que se realizará de segunda a sexta-feira, semper às 17h00.
Outra instituição empenhada na dinamização cultural do certame é a Fundação Francisco Manuel dos Santos, que lancerá um conjunto de debates em torno de livros que serão apresentados na feira. Discutir-se-ão questões ambientais de dos livros Terão as Ilhas da Ria de Aveiro Futuro?, de Maria José Santana (28 de agosto, 18h00-18h40), Salvar a Biodiversidade: ainda Vamos a Tempo?, da escritora Maria Amélia Loução (12 de setembro, 19h00-19h40); mas também poder local e democracia local, temas destacados por António Cândido Oliveira, com o livro Poder Local ou Democracia Local? (Agosto 28, 19h00-19h40); mas a própria cidade de Lisboa, com o livro Lisboa: o Que É como Evoluiu, como também própria, de Lisboa, de João Seixa (11 de setembro, 05:00-05:00 p.m.).
Este ano tão diferente (até no calendário) marca o 90.º aniversário da feira, já que foi em 31 de maio de 1931, em pleno Rossio, que abriu a então designada Semana do Livro, organizada pela Associação de Livreiros. Com 19 stands (em forma de livro aberto) em volta da estátua de D. Pedro IV, estiveram representados alguns nomes históricos do setor do livro em Portugal como Aillaud Bertrand, Guimarães Editores, Parceria António Maria Pereira ou Moraes. A crescer de ano para ano, manter-se-ia no Rossio até 1959, quando as obras do Metropolitano de Lisboa exigiram a sua mudança, provisoriamente dita-se, para a Avenida da Liberdade. Aí esteve em 1980, quando sofreu em direção ao Parque Eduardo VII, onde se mantém, irredutível a todos os planos aventados para a meterem num recinto fechado.
Algumas informações
Horário:
Segunda a quinta-feira 12h30-22h00
Sexta-feira 12h30-00h00
Sábado 11h00-00h00
Domingo 11h00-22h00
Autógrafos
Este site.
Leonardo Padura estará na Feira do Livro a 27 de agosto, sexta-feira, a partir das 18h00, para a sessão de apresentação de Bairro de Havana (o segundo volume chega às lvrarias precisamente na véspera) e regressar, no dia seguinte, às 19h20, para um debate com Raquel Varela subordinado ao tema Utopia, Internacionalismo e Solidariedade. Espaço da Porto Editora/Bertrand .
Afonso Cruz, autógrafo a sua nova obra, O Vicio dos Livrose outros livros (Pavilhão Companhia das Letras, 5 de setembro, às 15h).
Teolinda Gersão (4 e 11 de setembro) e Mário de Carvalho (5 de setembro, pronto para lançar o seu novo livro) vão estar no Espaço Porto Editora/Bertrand para comemorar com os leitores 40 anos dedicados aos livros.
A lista de autores confirmados junta-se à espanhola María Dueñas, autora do best-seller O Tempo entre Costurasque terá em breve novo livro a chegar às livrarias.
Não se esqueça de que a31 de agosto os convidados possivelmente compraram, sistema de incentivos promovidos pelo governo português, através das faturas com NIFuchers e livres no momento da compra. O valor acumulado poderá ser descontado em compras futuras, com um limite de 50% do valor total.
dnot@dn.pt